Texto I
Ser
brotinho não é viver em um píncaro azulado; é muito mais! Ser brotinho é sorrir
bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o
ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível.
CAMPOS,
Paulo Mendes. Ser brotinho. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.).
As cem
melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 91.
Texto II
Ser gagá
não é viver apenas nos idos do passado: é muito mais! É saber que todos os
amigos já morreram e os que teimam em viver são entrevados. É sorrir,
interminavelmente, não por necessidade interior, mas porque a boca não fecha ou
a dentadura é maior que a arcada.
FERNANDES,
Millôr. Ser gagá. In: SANTOS, Joaquim Ferreira dos (Org.).
As cem
melhores crônicas brasileiras. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 225.
Os textos utilizam os mesmos recursos expressivos para definir as fases da vida, entre eles,
(A) expressões coloquiais com significados
semelhantes.
(B) ênfase no aspecto contraditório da vida dos
seres humanos.
(C) recursos específicos de textos escritos em
linguagem formal.
(D) termos denotativos que se realizam com
sentido objetivo.
(E) metalinguagem que explica com humor o
sentido de palavras.
RESPOSTA: Alternativa E
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